Estamos no último dia de campanha.
De norte a sul de Portugal e em todas as ilhas - encontrámos cada vez
mais pessoas a pensar como nós. No Parlamento fomos o Partido que mais
trabalhou, na campanha fomos o Partido que menos gastou. Fizemos uma
campanha poupada nos recursos - respeitamos as dificuldades do país - mas
forte nas ideias. Fomos o Partido que mais propostas apresentou, que mais
soluções deu para os problemas que hoje enfrentamos. Ao longo desta
campanha nunca nos faltou convicção e entusiasmo.
Quero agradecer o seu apoio e dedicação. Mas ainda preciso de lhe pedir
mais:
Peço-lhe que até Domingo fale com a sua família, convença os seus
amigos, motive os que estão indecisos. Agora é voto a voto. Um só voto
pode fazer uma grande diferença.
Estamos muito perto de ter um grande resultado. É fundamental, para
Portugal, que o CDS fique à frente da extrema-esquerda. Não é com
nacionalizações e aumentos de imposto que se estimula a economia e cria
emprego.
Escrevo-lhe hoje porque sinto que estamos num momento de mudança. Um
momento decisivo.
O país deixado pelos socialistas tem mais impostos e menos crescimento,
mais desemprego e menos empresas, mais endividamento e menos produtividade,
mais dependência do exterior e menos exportações, mais rendimento mínimo
e menos pensões, mais pobreza e menos mobilidade social, mais criminalidade
e menos justiça, mais violência e menos autoridade, mais desmotivação
nos professores e menos exigência nos alunos, portugueses a mais sem
médico de família e urgências a menos para os doentes. É este, no
essencial, o balanço económico e social dos socialistas.
No país que os socialistas governaram, o Estado falhou em responsabilidades
que são fundamentais. Não há Estado de Direito quando a sociedade não
acredita na justiça. Não há liberdade individual quando não há
segurança colectiva. Não há economia de mercado quando não há
concorrência efectiva. Não há confiança no sistema financeiro quando o
regulador do sistema financeiro não inspira confiança. Não há moral para
exigir deveres aos cidadãos quando o Estado deixa sempre as suas
responsabilidades por assumir.
No Domingo, os Portugueses podem censurar quem merece ser censurado e
premiar quem merece ser premiado. O PS governou mal. Sócrates tem de levar
um cartão vermelho. Na oposição, foi o CDS quem mais trabalhou.
Precisamos de ter mais força.
Somos um Partido de convicções e soluções. Não nos limitamos a dizer
mal. Apresentámos alternativas. Defendemos uma economia de mercado com
responsabilidade ética. Queremos bancos decentes e não bancos de fraudes.
Apostamos radicalmente nas PMEs. 280.000 empresas estão a lutar, todos os
dias, para garantir 2 milhões de empregos. Queremos menos impostos e
impostos mais amigos da família. Valorizamos os sectores produtivos. Não
abandonamos o mundo rural nem os recursos do Mar. Pedimos melhor protecção
social dos jovens e casais no desemprego. As pensões mínimas de quem
trabalhou toda a vida são a nossa prioridade. É preciso travar os abusos
do Rendimento Mínimo. A aposta nos jovens é o nosso desafio. Protegemos a
autoridade dos professores e defendemos a exigência na escola.
Temos soluções humanistas para a saúde. Reclamamos mais polícia com
autoridade. Propomos julgamentos rápidos para travar o crime.
Demos provas de trabalho. Somos alternativa confiável. José Sócrates é o
passado. A extrema-esquerda é o pior do nosso passado. O CDS é o futuro.
Pedimos o seu apoio. Por Portugal.
Com um forte abraço,
Paulo Portas
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