Portas elogia independência e profissionalismo de Mário Crespo
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, classificou hoje Mário Crespo como um jornalista profissional e com independência, considerando que não lhe são aplicáveis «qualificativos» que o denigram
«Eu conheço o Mário Crespo há muitos anos. Acho que é um jornalista com independência e acho que é uma pessoa muito profissional. Portanto, nenhum dos qualificativos que ouvi por aí se lhe aplica», afirmou Paulo Portas, em Viana do Castelo, no final de uma iniciativa no âmbito das jornadas parlamentares do partido.
O líder do CDS-PP comentava a polémica em torno de um artigo do jornalista, em torno da habitual coluna do jornalista da SIC Notícias, que hoje não saiu naquele diário, na qual Mário Crespo acusa membros do governo de terem falado depreciativamente sobre ele durante um almoço realizado em Lisboa.
Contactado pela Lusa, fonte do Ministério dos Assuntos Parlamentares disse: «O governo não se ocupa de casos fabricados com base em malandrices».
Mário Crespo vai participar terça-feira num almoço promovido pelo CDS-PP em Guimarães, no âmbito das jornadas parlamentares do partido, devendo fazer um balanço do primeiro ano de mandato do presidente norte-americano, Barack Obama.
Ainda sobre a polémica, Mário Crespo confirmou à Lusa que o diretor do JN lhe comunicou domingo «à meia-noite que não iria publicar» o texto, acrescentando ter optado por acabar a colaboração com o jornal.
«Com esta direção nunca mais escrevo», assegurou.
O JN divulgou hoje uma nota na qual a Direção do jornal afirma que a colaboração cessou por vontade do jornalista depois de o diretor do jornal lhe ter dado conta das «dúvidas» que lhe causava o texto.
«O texto de Mário Crespo não era um simples texto de opinião, mas fazia referências a factos que suscitavam duas ordens de problemas: por um lado, necessitavam de confirmação, de que fosse exercido o direito ao contraditório relativamente às pessoas ali citadas; por outro lado, a informação chegara a Mário Crespo por um processo que o JN habitualmente rejeita como prática noticiosa. Isto é: o texto era construído a partir de informações que lhe tinham sido fornecidas por alguém que escutara uma conversa num restaurante», refere a nota.
Lusa / SOL
1 comment:
...o fantasma do Salazar anda por aí... devíamos consultar o Mestre Mané e o Malam...
O que achas?
Bilharminho d´Anunciação
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