In a hierarchy every employee tends to rise to his level of incompetence.
Members are promoted so long as they work competently. Sooner or later they are
promoted to a position at which they are no longer competent, and there they
remain. In time, every post tends to be occupied by an employee who is
incompetent to carry out his duties. Work is accomplished by those employees who
have not yet reached their level of incompetence."
(Lawrence J. Peter
/ Raymond Hull, The Peter Principle)
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Wednesday, September 26, 2012
Caso de SucessoI
Memórias de Dias Vividos I
Um Dia é Pouco ao Pé de Margarida
A nossa intimidade a três ou quatro é constrangida.
Tenho medo no ângor e uma urtiga no pé.
Um dia é pouco ao pé de Margarida:
A ausência é menos sozinha,
A muita companhia dá bandos longe. Até
A vida
É
Se tua, já menos minha:
Se própria de meu, repartida,
Por muitos na atenção, nem tua é.
Só nossa solidão dual e penetrada
Evita o perigo do nada
A que, por condição, setas, as nossas pernas
Apontam na cavidade inexorável,
Fim de molécula qualquer.
Mas, entretanto, Margarida amável
Será flor, ou mulher?
Vitorino Nemésio, in "Caderno de Caligraphia e outros Poemas a Marga"
A nossa intimidade a três ou quatro é constrangida.
Tenho medo no ângor e uma urtiga no pé.
Um dia é pouco ao pé de Margarida:
A ausência é menos sozinha,
A muita companhia dá bandos longe. Até
A vida
É
Se tua, já menos minha:
Se própria de meu, repartida,
Por muitos na atenção, nem tua é.
Só nossa solidão dual e penetrada
Evita o perigo do nada
A que, por condição, setas, as nossas pernas
Apontam na cavidade inexorável,
Fim de molécula qualquer.
Mas, entretanto, Margarida amável
Será flor, ou mulher?
Vitorino Nemésio, in "Caderno de Caligraphia e outros Poemas a Marga"
Sunday, September 16, 2012
Mayday! Mayday!
Portugal está ao rubro! Depois do "boom" sócioeconómico da ERA Socrática, eis que os Frutos de 30 anos de vida folgada caem de podres.
Na verdade, estamos completamente entalados, e ninguém sabe o que fazer.
O que até é compreensivel, pois passamos os ultimos anos a contrair dívida, a fazer megaobras, a fazer disparates atrás de disparates, a contratar anormais enquanto dáva-mos milho aos pombos.
Vivemos o sonho cor de rosa, a perfeita utopia laranja, ensinada em universidades de verão e comícios itinerantes.
Acabou. Bem vindos à realidade. O dinheiro não era nosso. Não poderiamos ter gasto aquela merda toda em betão, acessores e ar condicionado.
A nossa "economia" neste momento encontra-se como uma automóvel num mecânico de bicicletas.
O carro não arranca. Ele vai de trocar peça atrás de peça. Sai o carro da oficina. O homem no dia seguinte tem de ir ao centro de emprego de transportes publicos. Com o carro parado à porta.
Reboque.
Troca o volante. Troca a embraiagem. Carro fora da garagem. Rola como um Ferrari.
À noite. Toca de ir ao cinema de metro.
Foda-se.
Carro para a Alemanha num contentor.
Não há dinheiro para desembargar o carro em Munique.
Que se lixe o carro.
Bicicleta para fora.
Toca a pedalar.
Só há uma solução!
Apreender a viver com o que Nosso Senhor nos deu.
Vamos a isso Portugal.
Saturday, September 15, 2012
O Regresso!
Foto: Alvarino Ferraz /Serreta
Ainda recordo o dia em que iniciei esta aventura aqui no BangBang, numa noite escura no Porto Martins, com mar de inverno e àrvores agitadas.
Algumas horas (muitas) passei por aqui, e por outras paragens deste género de comunicação.
Com o estoiro do facebook, e por mais uma ou outra razão deixei de navegar por estas àguas, no entanto nunca deixei de mergulhar uma vez ou outra!
Há uns dias grandes, conclui que o facebook não é nada bom... Penso até que não passa de uma grande merda!
Andarei à deriva por lá...porque tenho lá muitos tesouros.
Decidi recomeçar a minha viagem aqui, uma viagem solitária é verdade, mas muito mais confortável e comtemplativa.
Aqui sinto-me como peixe na àgua, navegação à vista!
Piratas há em todos os oceanos, mas pelo menos nestes mares eles estão vivos...
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