Thursday, May 25, 2006
AR
'O Falar do Ar'
O ar voga pelo mundoNas asas do ventoTraz mensagens do horizonte distanteFalas do sonho dos mundosAfaga a terraToalha de verdes campos e de doiradas cearasSobe ao infinito da cúpula celesteQue se perde de vista no olho de DeusDá golpesQue agitam os elementosChicotadas da fúria dos deusesMove a escrita das nuvensSustém-nas na diversidade das formasSussurra com as árvoresMurmúrios das vozes das avesMuralha os oceanos lonjínquosEncapela as ondasCristas de caudas desfiadasNamora o curso dos riosAssenta os anjos nas suas asas
João Coelho da RochaLisboa, 20/03/04
O ar voga pelo mundoNas asas do ventoTraz mensagens do horizonte distanteFalas do sonho dos mundosAfaga a terraToalha de verdes campos e de doiradas cearasSobe ao infinito da cúpula celesteQue se perde de vista no olho de DeusDá golpesQue agitam os elementosChicotadas da fúria dos deusesMove a escrita das nuvensSustém-nas na diversidade das formasSussurra com as árvoresMurmúrios das vozes das avesMuralha os oceanos lonjínquosEncapela as ondasCristas de caudas desfiadasNamora o curso dos riosAssenta os anjos nas suas asas
João Coelho da RochaLisboa, 20/03/04
Wednesday, May 24, 2006
Thursday, May 18, 2006
João Coelho da Rocha
'Alentejo'
Os sobreiros amplosBaixando de sombraOs outeiros ligeirosOnde se resquardamEncostadas as varas de porcosPachorrentos na frescuraDos ramos largos e baixosE o capote dos pastoresDe rebanhos brancosVestidos de lãs aos caracóisNas noites longas e friasE no alto AlentejoAs manadas de touroComo postais corpulentosPastando vagarosamenteNo labirinto da paisagem copada dos sobreirosE no pino dos dias de verãoAs longas searas de trigo douradoOndulando de longe a longe como um marAs longas planíciesSem fim no horizonte longínquoE as cidades alvasDe ruas estreitas calcetadasNamoradas das soleiras lavadas das portasEm todas elas há o seu castelo altaneiroVigiando dia e noite estreladaOs espelhados campos longos e infinitosE ainda os montes alvos recolhidos em siE na contracosta do coração do AlentejoAs praias brancas de areias cristalinasMeneando-se nas arribasQue se deitam sobre o marComo tambor em contínuo atroadoDas compridas ondasCerteiras e matemáticas
João Coelho da RochaLisboa, 23-01-06
'O Sonho da Poesia'
Cruza a PoesiaO encantamentoDo deslumbramentoDa poesia aprisionadaCativa do versoSonho da utopiaDo estro genialApreendido na essênciaDo efémero temporalSinfonia orquestradaDa eternidadeSublime momentoDe voos perseguidosDe fantásticas viagens oníricasPela paisagemPerpassando na tela da existência
João Coelho da RochaLisboa, 17-03-06
Os sobreiros amplosBaixando de sombraOs outeiros ligeirosOnde se resquardamEncostadas as varas de porcosPachorrentos na frescuraDos ramos largos e baixosE o capote dos pastoresDe rebanhos brancosVestidos de lãs aos caracóisNas noites longas e friasE no alto AlentejoAs manadas de touroComo postais corpulentosPastando vagarosamenteNo labirinto da paisagem copada dos sobreirosE no pino dos dias de verãoAs longas searas de trigo douradoOndulando de longe a longe como um marAs longas planíciesSem fim no horizonte longínquoE as cidades alvasDe ruas estreitas calcetadasNamoradas das soleiras lavadas das portasEm todas elas há o seu castelo altaneiroVigiando dia e noite estreladaOs espelhados campos longos e infinitosE ainda os montes alvos recolhidos em siE na contracosta do coração do AlentejoAs praias brancas de areias cristalinasMeneando-se nas arribasQue se deitam sobre o marComo tambor em contínuo atroadoDas compridas ondasCerteiras e matemáticas
João Coelho da RochaLisboa, 23-01-06
'O Sonho da Poesia'
Cruza a PoesiaO encantamentoDo deslumbramentoDa poesia aprisionadaCativa do versoSonho da utopiaDo estro genialApreendido na essênciaDo efémero temporalSinfonia orquestradaDa eternidadeSublime momentoDe voos perseguidosDe fantásticas viagens oníricasPela paisagemPerpassando na tela da existência
João Coelho da RochaLisboa, 17-03-06
Wednesday, May 17, 2006
Tuesday, May 16, 2006
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